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29/11/2024

Aprenda como são nomeados e classificados os Rapés

Aprenda como são nomeados e classificados os Rapés
 
Povos originários do Brasil que fazem uso do Rapé.
Há uma ampla gama de variações de rapé, e essa variedade é um reflexo das inúmeras comunidades que criam e produzem essas misturas. O nome de cada pó xamãnico, geralmente, é composto pelo nome do povo responsável pela criação de sua receita e, às vezes, até mesmo do nome do xamã que o criou. Pode, também, carregar o nome de um dos principais componentes da receita.
 
Há rapés tribais, opções com misturas mais variadas ou mais tradicionais, rapé cerimonial e até mesmo alternativas sem tabaco. Algumas opções são mais adequadas para usuários iniciantes enquanto outras são costumeiramente usadas por pajés e membros de comunidades que têm o costume de tomar essa medicina. A cor do rapé também pode variar, a depender de como é seu feitio, de seus ingredientes e da concentração de tabaco, por exemplo, ou se leva Awiry.
 
O rapé Yawanawá Tsunu pode ser considerado uma opção clássica das variações de rapé. Cordas de tabaco de alta qualidade, feitas à mão, e cinzas da casca de Tsunu são utilizadas para produzir essa famosa mistura. Os principais efeitos esperados desse rapé são um aumento na força física e espiritual, além de uma cura poderosa e da limpeza energética que proporciona uma sensação de conforto e acalento.
 
Uma mistura que oferece força feminina é a Nukini Rosa Branca, cujo nome vem da planta que é símbolo de pureza e é tradicionalmente usada por várias culturas brasileiras que a utlizam também em banhos de ervas devido à sua aura límpida e poder tranquilizante. É um rapé delicado, porém forte, feito tanto para nutrir quanto para relaxar.
 
Para usos espirituais e cerimoniais, o rapé Shawadawã Espiritual é uma opção sublime. Parte da seleção de medicina sagrada criada pelo povo Shawadawã, as ervas Kapayuba (que são utilizadas para esclarecimento e amplificação de visões durante cerimônias) compõem a criação dessa mistura. Mesmo que parte dos seus efeitos sejam aqueles esperados do uso de muitos outros rapés, esta opção oferece uma poderosa conexão com as forças espirituais, frequentemente utilizada antes de rituais de Ayahuasca e de canções de cura.
 
Rapés da classificação Caboclo são aqueles feitos por indivíduos de ascendência heterogênea, combinando a cultura indígena brasileira com os costumes europeus, unindo essas energias para criar opções únicas e poderosas. O Caboclo Paricá, por exemplo, é composto principalmente de tabaco rústico e cinzas da árvore Paricá, que também possui o nome de Xinshá. É um rapé que pode ser considerado um pouco mais forte que outras misturas, justamente por levar esse tipo específico de tabaco.
 
Um ponto bastante especial do Rapé Apurinã é a falta de tabaco (o que não necessariamente significa uma falta de nicotina) na receita. Ao invés de usar essa planta medicinal, os Apurinã fazem uso da planta chamada Awiry para criar seu rapé, que possui uma coloração esverdeada particularmente bela. Essa planta só pode ser colhida durante a época de seca, pois floresce em partes mais profundas dos bancos dos rios, e portanto só pode ser alcançada quando as águas recuam, o que torna esse ingrediente e, por consequência, este rapé incrivelmente especiais.
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